quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Continente isolado

DIVULGAÇÃO DE UMA POSTAGEM DO BLOG O CONTINENTE ISOLADO:

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AIDS

A AIDS é um problema sério que se encontra na África, estima-se que matará mais de 22 milhões de homens, mulheres e crianças no decorrer da próxima década. Este número é 100 vezes o total de mortos na Guerra do Vietnã ou 200 vezes maior do que todas as vítimas da bomba atômica que atingiu Hiroshima.
Enquanto aqui no Brasil, EUA, a AIDS vem sendo combatida por campanhas publicitárias, distribuição gratuita de camisinha, la na África a falta de informação, ajuda, orientação estão fazendo com que essa doença atinja proporções gigantescas.
Este "caos" vem sendo comparado com a epidemia de peste que atingiu a Europa na idade média matando um quarto da população. Médicos acreditam que todas as pessoas que estejam contaminadas não tem nenhuma perspectiva de vida muito longa, todas irão morrer.
Desde o começo da epidemia de AIDS, no início dos anos 80, já morreram 11,5 milhões de pessoas vítimas da doença, número quase igual ao da população da cidade de São Paulo. Só no ano passado foram 2 milhões de mortos, com a média de 5.500 funerais a cada dia. No Zimbábue, país que junto com Botsuana tem as mais altas taxas de contaminação do mundo, 25% de todos os adultos estão infectados pelo vírus. Ali, entre a população analfabeta, a AIDS é conhecida como "iyoyo", ou "aquela coisa" - uma doença misteriosa associada a definhamento, febre e infecções, capaz de uma devastação sem limites. Um levantamento da Divisão de Populações da ONU mostra que, em 2005, a expectativa de vida em Zimbábue vai cair mais de um terço, de 66 para 41 anos. Em Botsuana, a situação é ainda mais dramática, com queda de 29 anos na expectativa de vida. Os próprios especialistas da ONU ficaram chocados quando compilaram esses números pela primeira vez, há um ano. "Achamos que as contas estavam erradas e levamos meses checando tudo de novo", afirma Peter Piot, diretor da Unaids. De cada três infectados no mundo dois vivem na Africa.
A pobreza, a falta de informação e as guerras produziram uma bomba de efeito retardado que está dizimando a África: nas duas últimas décadas, a AIDS matou 17 milhões de pessoas no continente, quase tanto quanto catástrofes históricas como a gripe espanhola do início do século passado (20 milhões) e a peste negra, na Idade Média (25 milhões).


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